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14/12/2011 18h40 - Atualizado em 14/12/2011 20h19

MPF pede indenização de R$ 20 

bilhõespor vazamento em Campos

Duas empresas causaram danos ambientais e sociais, diz MP Federal.
Chevron diz que 'não houve impactos'; Transocean não se manifesta.

Bernardo TabakDo G1 RJ
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O Ministério Público Federal (MPF) em Campos, no Norte Fluminense, moveu ação civil pública, na terça-feira (13), contra a petroleira americana Chevron, a filial da companhia no Brasil e a empresa contratada Transocean, pedindo indenização de R$ 20 bilhões. Na ação, o MPF afirma que as companhias são responsáveis por danos ambientais e sociais causados pelo vazamento de óleo no Campo de Frade, na Bacia de Campos. As informações foram divulgadas nesta quarta-feira pela assessoria do MPF.
O MPF também pediu à Justiça Federal uma liminar suspendendo todas as atividades da Chevron Brasil e da Transocean, sob pena de multa diária de R$ 500 milhões. O setor de marketing da Transocean informou que a empresa não vai se manifestar neste primeiro momento até apurar o conteúdo da ação.
A Chevron informou, em nota oficial, que não recebeu qualquer notificação sobre a ação. Na nota, a Chevron também informa que não recebeu nenhuma instrução a respeito da suspensão das suas operações por parte das agências regulatórias, responsáveis pelas atividades da petroleira americana no Brasil.
A petroleira americana afirma, na nota, que, “desde o início, respondeu de forma responsável ao incidente no Campo Frade e atua com transparência junto a todas as autoridades brasileiras”. Segundo a petroleira, “a fonte do óleo foi interrompida em quatro dias e a empresa continua a progredir significativamente na contenção de qualquer afloramento de óleo residual”.
A Chevron também informou que continua a combater a mancha de óleo na superfície do mar. Segundo a companhia, hoje, o volume da mancha é de menos de um barril, o que equivale a 159 litros de óleo. A Chevron afirma, na nota, que não houve impactos na costa brasileira ou na vida marinha.
Vazamento ocorreu em campo operado pela companhia norte-americana Chevron (Foto: Divulgação Governo do Rio/AP)Vazamento ocorreu em campo operado pela companhia norte-americana Chevron (Foto: Divulgação Governo do Rio/AP)
Para MPF, Chevron mostrou ‘despreparo e descaso’
De acordo com o MPF, a Chevron e a Transocean não foram capazes de controlar os danos causados pelo vazamento de cerca de 3 mil barris de petróleo, o que “evidencia a falta de planejamento e gerenciamento ambiental das empresas”. Para o procurador da República Eduardo Santos de Oliveira, as empresas demoraram para fechar o poço e cimentar as fontes de vazamento, “insistindo na alegação de que o acidente era ínfimo”. Além disso, segundo o MPF, a técnica utilizada pela Chevron para conter o derramamento não surtiu efeito, pois o cimento usado seria instável, o que revela “despreparo e descaso” da empresa.
Ainda segundo o MPF, a Chevron também admitiu que houve “falha de cálculo para a exploração do óleo”, alegando que a pressão no reservatório era maior que a estimada e que a primeira camada de rocha era menos resistente que o previsto. Para o MPF, a petroleira americana omitiu informações à Agência Nacional de Petróleo (ANP), cometeu falhas no plano de contingência e errou ao dimensionar o desastre de forma incorreta.
Citada na ação indenizatória, o MPF informou que a Transocean, contratada pela Chevron para realizar a perfuração do poço, empregava a plataforma modelo SEDCO 706. De acordo com o MPF, é a mesma plataforma utilizada à época do vazamento de óleo no Golfo do México, em abril de 2010.
O MPF informou que, após o julgamento final da ação, quer a paralisação em definitivo das atividades da Chevron e da Transocean no Brasil.
Vazamento de óleo continua, diz Chevron
Representantes da Chevron afirmam que o vazamento de óleo no Campo do Frade continua e não há previsão para controlá-lo. A informação foi confirmada durante uma audiência pública na segunda-feira (12), em Macaé.
“As quantidades estão se mostrando cada vez menores na observação que é feita no fundo do mar. A expectativa é que haja um controle total da questão em algum tempo, no futuro. Não sei precisar (o tempo) porque essa quantidade ainda está em avaliação para saber exatamente como o óleo chegou à superfície”, afirmou o supervisor de meio ambiente da Chevron, Luiz Alberto Pimenta Borges.
A Procuradoria Geral do Estado abriu uma ação civil pública contra a Chevron. “Estamos buscando uma indenização de R$ 150 milhões. Esse recurso, uma vez ingressado nos cofres do estado, será revertido para o conjunto dos municípios produtores, que são aqueles que sofreram os riscos e até impactos diretos”, explica Christino Áureo, secretário estadual de Agricultura.
Durante a audiência, Pimenta Borges disse que o vazamento começou depois que um equipamento de uma das plataformas sofreu uma pressão inesperada durante a perfuração. A Chevron diz ter cessado o reservatório perfurado que mandava óleo para a superfície. Segundo a empresa, foram 2.400 barris que vazaram, o que equivale a 382 mil litros de óleo. No entanto, a empresa admitiu o problema com o óleo residual, que continua vazando.

Gás venenoso
No dia 1º de dezembro, a diretora da ANP, Magda Chambriard, informou que foi constatada a existência de gás sulfídrico (H2S) em um dos dez poços em produção no Campo de Frade, sob responsabilidade da petroleira americana Chevbron.  A verificação foi feita durante uma inspeção da ANP no dia 22 de novembro.
“Esse gás é um veneno para o trabalhador. Não houve vazamento porque, se tivesse havido, poderia ter matado alguém”, disse Magda, na ocasião.
Após a contatação do gás, a ANP interditou o poço e emitiu uma terceira autuação, além das outras duas que já haviam sido anunciadas contra a Chevron, uma delas pela fato de companhia não ter entregue todas as imagens submarinas do vazamentio de óleo no Campo do Frade que foram solicitadas pela ANP.
Arte Vazamento Chevron Rio (Foto: Arte/G1)



07/12/2011 15h17 - Atualizado em 07/12/2011 16h08

Bebê que teria sido vendido em MS é 

entregue para a Polícia Civil

Bebê desapareceu na quinta-feira (1), quando teria sido negociado, diz polícia.
Prima da mãe do recém-nascido levou a criança até a delegacia.


Mãe que teria vendido bebê em Campo Grande (Foto: Aliny Mary/G1 MS)Mãe que teria vendido bebê em Campo Grande
(Foto: Aliny Mary/G1 MS)
O bebê que teria sido vendido pela mãe em Campo Grande foi entregue na manhã desta quarta-feira (7) na Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), que investiga o caso. Segundo a polícia, uma prima da mulher levou o recém-nascido ao local dizendo ter ficado com ele para protegê-lo. A polícia não sabe afirmar como a prima da mulher pegou a criança.

A suspeita disse à polícia que o recém-nascido foi levado de dentro do hospital por uma desconhecida e nega ter recebido qualquer quantia pela criança. Ela diz que tinha a intenção de entregar o filho à adoção no hospital por não ter condições de criá-lo.Segundo a Polícia Civil, o bebê nasceu na terça-feira (29) na Santa Casa da capital. Na quinta-feira (1) saiu do hospital junto com a mãe após alta médica. De acordo com as investigações, a mulher teria negociado o filho em frente de casa. A polícia não sabe o paradeiro do recém-nascido nos dias em que ficou desaparecido.
Cinco dias depois  que o menino sumiu ela procurou a polícia para informar o desaparecimento do bebê.
Já prestaram depoimento a mãe, uma sobrinha e a prima que entregou o bebê. Na tarde desta quarta-feira, uma mulher que segundo a polícia teria se oferecido para adotar a criança será interrogada.
O caso
A mãe do recém-nascido é casada e tem um filho de três anos de idade. Aos policiais, ela disse que passou por uma gravidez de risco e, por causa de problemas pessoais, resolveu que não ficaria com a criança.
Segundo a polícia, a mulher teria dito à sobrinha que tinha intenção de entregar a criança à assistência social da Santa Casa de Campo, por não ter condições de criá-la. A sobrinha teria intermediado para que uma mulher ficasse com o recém-nascido.
Na versão da sobrinha, a mãe do bebê teria pedido R$ 500 para entregar o filho. "Eu só fiz o que ela [a mãe] me pediu. Ela pediu para que eu procurasse alguém que quisesse a criança”, afirma
.




07/12/2011 13h08 - Atualizado em 07/12/2011 14h50

'Acho que estou melhorando por 

causa da minha beleza', brinca Ivete

Médicos falaram com exclusividade sobre o estado de saúde da cantora.
Ivete apareceu na janela esta manhã e falou com os fãs; veja o vídeo.

Do G1 BA, com informações da TV BA

Ivete Sangalo conversou, na manhã desta quarta-feira (7), com fãs e com a equipe da TV Bahia, afiliada da Globo, da janela do quarto de hospital onde está internada em Salvador. Ela explicou ter sido proibida pelos médicos de entrar na internet, mas disse ter ficado comovida com as demonstrações de carinho que recebeu e mandou beijos e agradecimentos. “Tô ótima", disse a cantora.

Ivete foi internada na madrugada de domingo (4) com meningite. Os médicos disseram nesta quarta-feira que ela deve receber alta em 72 horas. Em casa, deve permanecer em repouso por mais 20 dias. A doença não deixará sequelas.
Ainda abatida, mas brincando com os fãs que fazem vigília do lado de fora do hospital, ela explicou como passou desde a descoberta da doença. "Os dois primeiros dias foram difíceis por causa da dor de cabeça, uma dor fulminante que eu nunca tinha sentido. Por isso a minha preocupação", comentou a cantora.
Perguntada se o desconforto havia sido contornado, ela confirmou e explicou também que foi adotada toda cautela na hora do diagnóstico. "Passou a dor. Eu vinha tomando um antibiótico por causa de uma inflamação de garganta, por isso a espera para um diagnóstico mais preciso", explicou. "Fizemos uma punção ontem, o fato de eu estar ainda internada é que a punção na coluna gera dor de cabeça também", disse.
Estou tão metida que vou sair daqui pior. Eu já me achava. Falei ao médico: ‘doutor, acho que estou melhorando por causa da minha beleza. A bactéria disse: 'Meu Deus, é muita beleza'"
Ivete Sangalo
"Mas, estou ótima. Tirei o soro hoje. Eu fui proibida de entrar em todos os veículos de comunicação de internet, mas recebi as cartinhas, recebi as orações dos meus amigos. Todo mundo muito mobilizado", comentou.

"Queria que vocês agradecessem imensamente as correntes de oração que os meus fãs fizeram. Soube de tudo. Estou tão metida que vou sair daqui pior.  Eu já me achava. Falei ao médico: ‘doutor, acho que estou melhorando por causa da minha beleza. A bactéria disse: 'Meu Deus, é muita beleza'", brincou Ivete, que foi diagnosticada com meningite viral.
Repouso durante 20 dias
Os médicos divulgaram nesta manhã o terceiro boletim sobre o estado de saúde da cantora. Segundo eles, Ivete vem melhorando. “Está confirmado, nós temos inclusive um novo liquor, que confirmou que é uma meningite linfocitária viral. O quadro dela já é estabelecido e isso tranquilizou muito tanto a equipe quanto a paciente. Tem sintomas de dor de cabeça, ela toma medicação para dor de cabeça, sente um pouco de náusea, toma medicações... É o que a gente chama de medicações sintomáticas, para os sintomas que ela apresenta”, explica Antônio Carlos Bandeira, médico infectologista.
Ivete Sangalo no Hospital Aliança (Foto: Reprodução/TV Bahia)Cantora soltou beijos e fez brincadeiras na janela
(Foto: Reprodução/TV Bahia)
Ainda de acordo com os médicos, eles tentam identificar o vírus, mas dizem que não é o mais importante, porque não interfere na definição do tratamento.
“Ela evoluiu muito bem durante o tratamento, sem nenhum sinal de qualquer lesão neurológica, e não corre risco nenhum risco. Ela está sem sequela”, pontua Elias José Pimenta, médico infectologista.
Shows cancelados
No sábado (3), Ivete fez show no "Carnatal", carnaval fora de época no Rio Grande do Norte. Por conta da doença, a produção cancelou as apresentações que estavam marcadas para esta quarta-feira, em Recife (PE) e 10 de dezembro em São Bernardo do Campo, em São Paulo. As novas datas ainda não foram divulgadas.
Ivete Sangalo está em um quarto no primeiro andar do Hospital Aliança seguindo uma dieta livre, mas baseada principalmente em frutas e água de coco, a pedido da própria artista. Apesar da preocupação com a alimentação saudável, segundo a assessoria, Ivete brincou na terça-feira (6) com uma das enfermeiras pedindo um “brigadeirinho” como sobremesa.
Saudade do filho e apoio de amigos
Sem ver o filho desde domingo, Ivete Sangalo disse estar com “muitas saudades” do pequeno Marcelo, de pouco mais de dois anos. Ela recebe notícias dele por meio de familiares e assessores, únicos que têm acesso para visitas à paciente.
Segundo a assessoria de imprensa, Ivete Sangalo tem recebido mensagens de vários artistas, entre eles Preta Gil, Margareth Menezes e Vanessa da Mata, que a presentou com um buquê de flores. Apesar de não ter acesso a internet no quarto onde está internada, os e-mails de amigos e mensagens de fãs enviadas pelas redes sociais são repassados, segundo a assessoria.

Meningite (Foto: Arte/G1)










07/12/2011 13h40 - Atualizado em 07/12/2011 14h01

Menino americano sobrevive após ficar 

30 minutos debaixo d’água

Caleb Teodorescu se afogou na piscina da família, no Arizona.
Médico afirma que ele ‘desafiou as probabilidades’.

Do G1, em São Paulo

Um menino americano de dois anos sobreviveu após ficar 30 minutos embaixo d’água, segundo reportagem da rede de televisão ABC. Caleb Teodorescu caiu dentro da piscina da família na cidade de Phoenix, no Arizona, e foi encontrado pela mãe trinta minutos depois sem respirar e sem batimentos cardíacos. Um vizinho fez o atendimento de emergência e levou a criança ao hospital.
Caleb Teodorescu, de dois anos, que teve uma recuperação total após afogamento (Foto: Reprodução/ABC )Caleb Teodorescu, de dois anos, que teve uma recuperação total após afogamento (Foto: Reprodução/ABC )
Lá, a equipe do pediatra Corey Philpot colocou Caleb para respirar com a ajuda de aparelhos e usou uma técnica chamada “hipotermia terapêutica” – onde o corpo é esfriado ao ponto de ficar quase em hibernação, para proteger o cérebro dos danos da falta de oxigenação.
Depois, o menino foi reaquecido, lentamente, ao longo de quatro dias. Quando acordou, ele não apresentava sequelas.
Para Phipot, a criança “desafiou as probabilidades”
.




7/12/2011 12h23 - Atualizado em 07/12/2011 14h40

Governo destina R$ 4 bilhões a 

programa de combate ao crack

Projeto, que prevê criação de 2 mil leitos, terá parceria com ONGs. 
Sobre entidades, Padilha disse que governo vai separar 'joio do trigo'.

Nathalia PassarinhoDo G1, em Brasília

A presidente Dilma Rousseff lançou nesta quarta-feira (7) um conjunto de ações integradas para o combate ao crack que terão orçamento de R$ 4 bilhões do governo federal. Com o lema “Crack, é possível vencer”, o programa possui três eixos: cuidado, autoridade e prevenção. O primeiro é voltado ao tratamento dos usuários, com a ampliação e qualificação da rede de atenção e criação de uma rede de atendimento especializada chamada “Conte com a gente”.

“As pessoas usam tráfico às vezes para evitar a exclusão ou como forma de inclusão, para trabalhar mais, como na zona rural. Por isso, temos que ter atendimentos diferentes, individualizados. É preciso reconstruir um projeto de vida e um sentido da vida para essas pessoas”, disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.O programa prevê enfermarias especializadas em dependência química no Sistema Único de Saúde (SUS), com investimento de R$ 670,6 milhões. A previsão é de que sejam criados 2.462 leitos destinados ao tratamento de usuários de drogas.
O governo federal fará parcerias com entidades privadas voltadas à recuperação de dependentes químicos. As entidades que serão beneficiadas com financiamento público serão escolhidas através de seleção pública de projetos.
Em meio a uma série de denúncias de irregularidades em convênios com Organizações Não-Governamentais, principalmente nos Ministérios do Esporte e do Trabalho, Padilha enfatizou que o governo vai, segundo ele, “separar o joio do trigo” na seleção das entidades.
Além disso, serão criados 308 consultórios na rua, com médicos, psicólogos e enfermeiros. Os profissionais farão busca ativa de dependentes e avaliarão a necessidade de internação dos usuários. “Esses consultórios têm um aspecto importante, que é poder atender em horários não usuais. Temos que trabalhar até meia-noite, até 1h, ter horários mais apropriados nos momentos de maior exposição”, disse Padilha.
Capacitação
Como parte do programa lançado por Dilma, o Ministério da Saúde vai habilitar para o atendimento específico a usuários de drogas 350 auxiliares de enfermagem, 11 mil profissionais de saúde, 100 mil alunos de graduação na área de saúde, 15 mil gestores e profissionais das Comunidades Terapêuticas.
As vagas de residência em psiquiatria nos hospitais públicos aumentarão em 82% e serão criadas 304 novas vagas especificamente para residência multifuncional em saúde mental. Além disso, serão habilitados 1.650 profissionais para atuarem como teleconsultores.
Autoridade
No eixo “autoridade”, o objetivo é intensificar as ações de inteligência e investigação para identificar e prender traficantes de drogas, assim como desarticular organizações criminosas que atuam no comércio de substâncias ilícitas. Para isso, o programa prevê maior integração das ações de inteligência da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e polícias estaduais. De acordo com o Palácio do Planalto, será realizado policiamento ostensivo nos pontos de uso de drogas em cidades de todo o país, além de projetos de revitalização desses locais.
"Não se combate o crime organizado sem ações de inteligência, estaremos integrando informações para que possamos desenvolver nossas atividades", afirmou o ministro da Justiça, Eduardo Cardozo, também presente no evento.
Segundo Cardozo, primeiro será feito um serviço de levantamento de dados para definir número de usuários e o funcionamento do consumo em locais de concentração do comércio de crack. A partir disso, agentes de saúde e policiais atuarão no local para orientar os usuários. Em seguida, haverá ocupação dos locais de consumo por policiais capacitados.
“Haverá policiamento ostensivo no local. Os policiais serão capacitados e treinados para enfrentar situações", disse Cardozo. O ministro afirmou ainda que serão ampliadas as operações em conjunto dos Ministérios da Saúde e Defesa para o combate ao crime organizado e tráfico de drogas nas fronteiras do Brasil com países vizinhos.
Prevenção
No eixo “prevenção”, o programa prevê ações que visam levar informações a escolas e comunidades com a finalidade de evitar o surgimento de novos usuários. A previsão do governo é capacitar, em quatro anos, 210 mil educadores através do Programa de Prevenção do Uso de Drogas na Escola, e 3,3 mil policiais militares do Programa Educacional de Resistência às Drogas.
O objetivo é que os profissionais e policiais atuem na prevenção do uso de drogas em 42 mil escolas públicas. Serão beneficiados 2,8 milhões de alunos por ano.
Outra ação do governo é facilitar o acesso por telefone a informações sobre drogas. O atendimento telefônico VivaVoz, que auxilia e orienta usuários e familiares de dependentes, passará de 0800 para o número de três dígitos 132.




07/12/2011 13h28 - Atualizado em 07/12/2011 13h34

Dupla supera 'escalada mais difícil do 

mundo' em cachoeira congelada

Will Gadd, 44 anos, e Tim Emmett, 37, foram os primeiros a vencer desafio.
Paredão negativo é coberto por pingentes de gelo e 'spray' de vapor mortal.

Do G1, em São Paulo

Uma dupla de alpinistas conseguiu superar os 137 metros de uma cachoeira parcialmente congelada no Canadá, local apontado como a "escalada mais difícil do mundo" entre praticantes de alpinismo. Will Gadd, de 44 anos, e Tim Emmett, de 37, foram os primeiros a chegar por conta própria ao topo das Helmeck Falls.
Will Gadd escala o paredão de gelo praticamente horizontal que fica por trás da cachoeira canadense, pouco antes de vencer a 'escalada mais difícil do mundo' (Foto: Christian Pondella/Caters)Will Gadd escala o paredão de gelo praticamente horizontal que fica por trás da cachoeira canadense, pouco antes de vencer a 'escalada mais difícil do mundo' (Foto: Christian Pondella/Caters)
Entre os obstáculos que contribuem para a fama da escalada estão as temperaturas abaixo de -25° Celsius, a angulação negativa do paredão e os enormes pingentes de gelo que se formam sobre sua superfície, além do "spray" de vapor a temperaturas ainda mais baixas, que podem levar à morte em minutos.
"O beiral por trás da cachoeira é extremo e significa que você está constantemente escalando na horizontal. É como escalar a parte de baixo do teto de um estádio de futebol. (...) É como fazer centenas de exercícios de barra agarrado a pingentes de gelo", conta Gadd
.

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